Torre
É uma construção românica, até à altura dos sinos (séc. XII-XIII), possuindo frestas interessantes do mesmo período, com especial destaque para a notável fresta que se abre do lado nascente (ver Tesouros Artísticos). A parte cimeira é já obra do séc. XVI, da iniciativa do bispo D. Manuel de Noronha que ali deixou gravada a sua pedra de armas. A Torre serviu de cadeia por muito tempo, até que o Bispo D. Frei Feliciano de Nossa Senhora resolveu retirar o cárcere, “tenebroso, que mais parecia sepultura de mortos” (Azevedo, 1877).
Frontaria
Na fachada, podem admirar-se três notáveis pórticos de arquivoltas múltiplas, magnificamente lavrados no granito, obra dos finais do gótico flamejante, notando-se nos dois laterais já influência do período renascentista (ver Tesouros Artísticos). As portas robustas e almofadadas são valiosos exemplares da marcenaria portuguesa.
Interior
O corpo principal está dividido em três naves, correspondendo cada uma à sua porta de entrada, avultando nas abóbadas as coloridas pinturas de Nicolau Nasoni, executadas entre 1737 e 1738, representando passagens do antigo Testamento (ver Tesouros Artísticos).
A capela-mor é ampla e grandiosa onde se pode ver, sobre o altar-mor, uma boa tela representando Nossa Senhora da Assunção.
A Capela do SS. mo Sacramento possui três magníficos altares de talha dourada da autoria de João Correia Lopes, construídos por volta de 1753. Cada um destes altares possui uma pintura em tela (séc. XVIII). Ainda nesta capela, merece especial atenção o riquíssimo frontal em prata cinzelada de fabrico portuense do séc. XVIII. A meio da nave norte conserva-se um púlpito de bela execução artística, obra de João Correia Monteiro (1762).
Coro – Alto
Podemos ali admirar uma magnífica escultura em madeira estofada do Senhor Jesus Crucificado (séc. XVIII) e ainda, nesta sala, uma imagem de Nossa Senhora da Conceição – escultura portuguesa em madeira estofada do século XVII. Encostada à grade do coro, sob um baldaquino de vistosa talha dourada, sustentado por quatro colunas, está o Cristo Crucificado, em madeira estofada (sé. XVIII). Na sala ao lado, sobreposta à nave da Epístola, existe uma bonita imagem de Nossa Senhora da Vitória, trabalho nacional em madeira estofada (séc. XVI).
Claustro
Concluído em 1557, apresenta quatro grupos de arcos do período de transição do gótico para o renascimento. Neste espaço, junto à arcaria do lado nascente, existem duas capelas mandadas construir pelo bispo D. Manuel de Noronha, no século XVI, uma de invocação a S. Nicolau e outra a Santo António. Estas capelas apresentam altares de boa talha sendo as paredes laterais da capela de S. Nicolau revestidas de magníficos painéis cerâmicos (séc. XVIII) referentes a S. Nicolau. Ambas possuem admiráveis portões em ferro forjado, da melhor serralharia portuguesa.
De carro: A24, saída Lamego – Tarouca
Comboios: Régua (ligação por autocarro até Lamego – Tarouca) – Porto
Autocarros urbanos: Porto – Campo 24 de Agosto, Fátima, Coimbra, Viseu; Expressos: Viseu-Coimbra-Lisboa; Viseu-Aveiro-Porto-Braga-Guarda-Covilhã; Régua-Armamar-Moimenta-Viseu-Coimbra-Lisboa
Um Caminho único e Milenar que o vai transportar para outros tempos.
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