O CAMINHO

As generalidades dos percursos pedestres inserem-se em espaços de elevado valor histórico, cultural, patrimonial e paisagístico, que para além de proporcionarem aos seus praticantes os benefícios para a sua saúde e bem-estar, potenciam turística e economicamente as regiões onde estão inseridos.

Os Monges de Cister

O Caminho dos Monges é um projeto supramunicipal que envolve dois municípios, Lamego e Tarouca, tendo uma extensão total aproximada de 42 km, cerca de 19 Km no concelho de Lamego e 23 km no concelho de Tarouca. Serão também implementados mais 3 caminhos complementares de acesso ao Caminho dos Monges, com aproximadamente 10 Km cada.

A presença dos Monges de Cister no Vale Varosa é prova irrefutável da importância deste território ao nível regional, nacional e internacional.

Nada é mais genuíno do que a origem, e a história do Vale Varosa transporta-nos à génese do nosso país.

Dom Afonso Henriques havia proclamado Portugal como país em 1139 porém naquele tempo o estatuto de país

carecia de reconhecimento papal.

São Bernardo Claraval, o mentor da Ordem de Cister, tio do Primeiro Rei de Portugal, sabia que a fundação de um convento no território português era fundamental para sensibilizar o Papa Alexandre III a reconhecer Portugal como um país de pleno direito.

Assim nasce o Mosteiro de S. João de Tarouca, o primeiro Mosteiro Cisterciense, o início do Caminho dos Monges, e igualmente um novo caminho para o nosso Portugal.

As terras do Vale Varosa fixaram os Monges de Cister, os chamados Monges Brancos, e a sua ligação ao primeiro Rei de Portugal, D. Afonso Henriques, fê-los crescer, aumentando as suas propriedades e criando um maior poder sobre o território e sobre quem aqui vivia.

 

carecia de reconhecimento papal.

São Bernardo Claraval, o mentor da Ordem de Cister, tio do Primeiro Rei de Portugal, sabia que a fundação de um convento no território português era fundamental para sensibilizar o Papa Alexandre III a reconhecer Portugal como um país de pleno direito.

Assim nasce o Mosteiro de S. João de Tarouca, o primeiro Mosteiro Cisterciense, o início do Caminho dos Monges, e igualmente um novo caminho para o nosso Portugal.

As terras do Vale Varosa fixaram os Monges de Cister, os chamados Monges Brancos, e a sua ligação ao primeiro Rei de Portugal, D. Afonso Henriques, fê-los crescer, aumentando as suas propriedades e criando um maior poder sobre o território e sobre quem aqui vivia.

 

A sua audácia e ousadia impeliram-nos a seguir o curso da água, o curso do Rio Varosa, que os levou até ao Douro, onde cedo perceberam da riqueza agrícola do território, e onde nasce a primeira quinta de produção de vinho doce de Lamego, a Quinta do Mosteiro, agora denominada Quinta do Mosteiro.

Percorrer o Caminho dos Monges é partir à descoberta de um território ímpar, prodigiosamente rico em história, religião e património, que convida a uma aproximação tátil, e à descoberta dos usos e costumes tradicionais que estes deixaram.

É maravilhar-se com os locais de culto e meditação dos monges brancos, e fruir da perfeita simbiose entre a história e a natureza, que nos impele a ser capazes de tocar e respirar os lugares por onde o Caminho nos transporta.

Percorrer este Caminho é vivenciar o espírito empreendedor dos Monges de Cister, que orando e laborando, souberam moldar a região, atuando como verdadeiros agentes transformadores da paisagem ao cultivar terras e vinhas.

É descobrir o Mosteiro de S. João de Tarouca, conhecer a Portagem Medieval da Ponte e Torre de Ucanha, apreciar o imponente Mosteiro de Santa Maria de Salzedas, visitar a Capela de S. Pedro de Balsemão, percecionar a singularidade das primeiras instalações da Companhia Hidroelétrica do Varosa, percorrer o traçado da épica linha de caminho-de-ferro entre Régua e Lamego e contornar a Quinta do Mosteirô, chegando assim ao Douro Património Mundial, sempre ladeado de uma paisagem arrebatadora.

O Caminho dos Monges representa, por isso muito mais do que um projeto de promoção turística territorial e de valorização do interior, é um projeto de cariz cultural que pretende associar as vivências seculares dos Monges, à

riqueza patrimonial e histórica da região, à grandeza única dos vales do rio Varosa e Douro, apresentando- se como um conteúdo diferenciador para um maior engrandecimento do Douro, ligado à génese do Vinho do Porto, e constituindo-se como o primeiro grande caminho de ecoturismo cultural nacional.

Um Caminho único e Milenar que o vai transportar para outros tempos.

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